quinta-feira, 26 de maio de 2011

Casal de ateus faz acordo e escola libera filhos de aula

Os pais de dois alunos de Pranchita, no interior do Paraná, fizeram um acordo com a direção da escola pública onde os filhos estudam para que eles deixassem de frequentar as aulas de religião.

Metade das escolas do país tem ensino religioso

A professora Eliane Lambert Junkes, 26, e o marido, o caminhoneiro Alberi Junkes, 40, são ateus e defendem o direito de os gêmeos, de sete anos de idade, não serem 'doutrinados' sobre a existência de Deus.

Marcos Labanca/Folhapress
Os gêmeos Marco Antonio, João Antonio leem em casa; familia fez acordo com escola para libera-los da aula de religião
Os gêmeos Marco Antonio, João Antonio leem em casa; familia fez acordo com escola para libera-los da aula de religião

A mãe de Marco Antônio e João Antônio não admite que as aulas de ensino religioso comecem com uma oração nem que Deus seja tratado como uma entidade real e superior, que zela pela humanidade e tem poderes para julgar as ações dos homens.

O acordo foi feito no ano passado --as crianças foram às aulas por quase três anos-- e permitiu que, nesse horário, os meninos frequentem a biblioteca. Eliane diz que a decisão foi amigável.

'Não quero que eles sejam doutrinados a crer. Ninguém precisa ser bom na vida porque tem alguém superior olhando. As pessoas devem ser boas porque isso é correto', afirma a professora.

Eliane acredita que os filhos, quando amadurecerem, poderão adquirir conhecimento suficiente para decidir qual papel a religião terá em suas vidas.

'Quando eles crescerem, teremos condições de conversar melhor', diz.

HISTÓRIA DAS RELIGIÕES

A mãe dos garotos afirma que, se as aulas tivessem outro tipo de abordagem, como a história das religiões, não se oporia ao aprendizado.

'A história das religiões é importante para contar o processo de formação do homem. Jamais vou privar meus filhos do conhecimento, mas não é o que acontecia na escola', afirma.

Procurado pela Folha, o diretor da Escola Municipal Márcia Canzi Malacarne, Everaldo Canzi, declarou que não daria entrevista por telefone porque considera o tema 'complexo e amplo'.

Ele negou, no entanto, que as aulas tenham o objetivo de 'doutrinar' os alunos a crer e disse que a 'diversidade das crianças é respeitada'.

DIMITRI DO VALLE
DE CURITIBA / Foto: Marcos Labanca/FolhaPress

Matéria veiculada na Folha de SP dia 27/2/2011


Celebridade no exterior, rúgbi nacional quer valorização local


Seleção brasileira aposta no bom momento, com a ascensão no ranking mundial, para dar mais visibilidade à modalidade.

Foz do Iguaçu - Quarto lugar nos dois últimos sul-americanos de rúgbi union (com 15 atletas em cada time), a seleção brasileira começa a colher os frutos da campanha de popularização interna deste que é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo. Com times de destaque concentrados no eixo Rio-São Paulo, a modalidade vem ganhando representação também em outros estados como Paraná, Santa Catarina e também na Região Nordeste.

“Muitas pessoas não sabem o que é o rúgbi, outras confundem com o futebol americano. Os campeonatos ainda não atraem muitas pessoas. Torcedores e fãs mesmo são poucos”, diz Fernando Portu­­gal, há 12 anos na seleção e 15 como jogador. Um dos poucos que consegue se dedicar exclusivamente à modalidade, o atleta do Bandeirantes (SP), lembra que nos últimos três anos o reconhecimento vem aumentando.

Outro importante reforço é a campanha publicitária da marca de material esportivo Topper com o slogan “Rúgbi, isso ainda vai ser grande”. No começo, lembra Por­­tu­­gal, alguns jogadores ficaram chateados. “Tanto esforço para tornar o esporte conhecido e a propaganda vem com essa brincadeira?”, questionaram alguns jogadores. Depois, contudo, o grupo soube tirar proveito da publicidade. “Fora do Brasil sempre fomos tratados como celebridades do esporte. Agora estamos começando a sentir esse reconhecimento aqui também”, comemora ele.

A mudança se deve principalmente às conquistas recentes e ao consequente avanço no ranking mundial. Desde 2009, quando o Brasil venceu pela primeira vez o Paraguai – até então o adversário imediato e principal rival –, foram galgadas 18 posições, passando do 45.° para o atual 27.° lu­­gar no ranking da International Rugby Board (IRB), na categoria masculina adulta.

“Isso tudo ajuda a motivar os jo­­gadores, não só na categoria principal. Agora é seguir melhorando”, comentou o argentino e técnico da seleção brasileira, Rodrigo “Toto” Camardon. O Brasil estreia hoje, às 16 horas, no Sul-Americano contra o Chile, um dos favoritos ao título.

O melhor resultado do Brasil na competição foi conquistado em 1964, em São Paulo, um segundo lugar. A meta da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) é garantir que as seleções masculina e fe­­minina estejam entre as 20 melhores do mundo até 2016, quando a modalidade voltará a fazer parte dos Jogos Olímpicos.

Fabiula Wurmeister, da sucursal/Foto:Marcos Labanca/Gazeta do Povo.

Matéria veicula na Gazeta do Povo , no caderno esporte dia 14/05/2011


PR é líder nacional em internações




Dois terços dos municípios do estado receberam mais recursos com internamentos hospitalares do que deveriam. Governo estima rombo de R$ 7 milhões.

Mas não foi isso que ocorreu. Pelo menos 264 dos 399 municípios apresentaram gastos acima da cota, que, em alguns casos, chegou a 14% da população. A Se­­cretaria de Estado da Saúde (Sesa) estima que o excedente com internações causou um rombo de R$ 7 milhões no ano passado. Em ne­­gociação com o governo federal, o Paraná conseguiu verba para cobrir a dívida, mas precisou se comprometer a rever a sistemática de internações. Agora, o limite baixou para 7,5% e a Sesa promete fazer um controle rigoroso do cumprimento do teto.

Essa medida deve ter dois efeitos imediatos: ampliar os problemas financeiros da maioria dos hospitais do estado e forçar uma reavaliação de todo o sistema de saúde no Paraná, com foco na atenção básica e preventiva. Em tese, ninguém deixará de ser internado por falta de AIH. Mas sobrará para as prefeituras arcar com as despesas que excederem o limite. Situação que provoca ainda mais reclamação. Gestores municipais alegam já gastar em saúde muito além do que podem e do que determina a lei – 15% do orçamento. A Associação dos Municípios do Noroeste Para­­naense (Amunpar), por exemplo, emitiu uma nota pública contestando a redução na proporção do repasse.

Fraude

Procedimentos “fantasmas”

Extraoficialmente e sem apresentar provas, alguns gestores municipais consultados pela reportagem disseram ser usual que administrações hospitalares incluam no relatório de despesas algumas internações que não foram feitas. “Para manter um hospital funcionando é necessário pagar água, luz, funcionários, materiais de escritório. E o recurso vem dos internamentos. Se não internar, não tem grana”, explica um deles, que pediu para não se identificar. Há também casos de faturamento de AIHs (autorizações de internamento hospitalar) pelo teto máximo – mesmo que os procedimentos realizados sejam mais baratos. “Tem hospital que inventa internamento para garantir um valor maior da AIH. Na maioria dos casos, a doença que levou o paciente a ser internado é uma dor aguda, como um cálculo renal, que muitas vezes nem tem como cobrar, pois não gera internamento”, diz outro entrevistado.

O problema estaria na lógica do sistema, que remunera os hospitais por internamento. Então, se não interna, não há repasse de recursos. Há um sistema de auditoria nas internações e a Secretaria de Estado da Saúde detectou casos de fraudes que geraram processos de ressarcimento dos recursos.

Números

O Paraná é o sexto estado em quantidade de moradores, mas o terceiro em gastos absolutos com internações, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

778.787 pessoas foram internadas em hospitais no Paraná em 2010. No país, foram mais de 11 milhões.

R$ 81,95 é o valor gasto por habitante no Paraná para pagar internações. A média nacional é de R$ 50,58.

R$ 855 milhões é total gasto com internamentos no Paraná. Com 5,5 milhões de habitantes a mais, o Rio de Janeiro gastou R$ 187 milhões a menos.

7,4% da população paranaense é internada por ano. No Rio de Janeiro, o estado que menos hospitaliza, a proporção é de 4,1%.

Casos clínicos

Leitos ocupados sem necessidade

Pelos cálculos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 23% das internações são injustificadas. “Encontramos muitos casos clínicos. Gripe e diarreia não deveriam gerar internamento”, diz Márcia Huçulak, superintendente de Gestão em Saúde da Sesa. O levantamento foi feito com base nos códigos de doença informados nas AIHs e na análise de prontuários médicos. “Se a pessoa não fez exames e só tomou medicação por via oral, então não tinha indicação de internamento”, explica.

Os municípios que internam mais são, em geral, aqueles que usam as guias para viabilizar os hospitais, afirma Márcia. “As AIHs são do cidadão que necessita de internação e nos últimos anos acabou servindo aos interesses de prestadores, viraram moeda, é um cheque, para viabilizar suas estruturas”, diz.

Sobre a possibilidade de a redução do porcentual de AIHs acarretar mais problemas econômicos para os estabelecimentos de saúde, Márcia dispara: “Tem alguns hospitais no Paraná que se fechassem seriam um bem para o Estado”. Ela argumenta que vários não têm estrutura de retaguarda, como a possibilidade de realizar exames ou equipe capacitada. “Se o paciente for grave, num lugar desses ele só se complica”, afirma. No estado há 207 hospitais com menos de 30 leitos e são esses que têm mais dificuldade para oferecer estrutura adequada de atendimento. “Tem alguns que são tocados à noite só por auxiliar de enfermagem, sem médico”, conta Márcia.

A recomendação do governo estadual é que os municípios menores tenham bons centros de pronto-atendimento e sejam capazes de encaminhar para hospitais maiores os casos mais graves. A diretriz atual é a regionalização hospitalar, com a concentração em unidades que tenham melhor infraestrutura, e foco na atenção básica. “Quem tem um bom sistema de saúde interna menos”, diz.

Valores

O dinheiro que custeia os internamentos vem do governo federal, mas é o estado que regula os gastos. De partos a transplantes, cada procedimento médico gera uma AIH e o valor de cada guia varia de acordo com a complexidade do procedimento – de R$ 400 a R$ 70 mil. No Paraná, o custo médio é de R$ 1 mil. Por mês, acontecem 65 mil internações nos 458 hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

A Sesa evita falar em diminuição de recursos para os hospitais. Argumenta que determinou a redução na faixa proporcional de AIHs, mas atualizou a base do número de moradores, agora feita de acordo com o Censo de 2010. Há dez anos, 8% da população do Paraná representavam 762 mil pessoas e atualmente 7,5% equivalem a 782 mil pessoas – ou seja, com a atualização da base populacional, a diminuição no limite de AIHs ainda significaria mais repasses.

Em Uraí, no Norte do Paraná, a redução de meio ponto porcentual no repasse de verbas de AIHs representará R$ 7,5 mil a menos por mês. A cidade tem 40 leitos e recebe do SUS por 89 internamentos mensais, sendo que 23 são de São Jerônimo, que encaminha basicamente partos, e cinco de Rancho Alegre. Os dois municípios não têm hospital. “O dinheiro das AIHs vai para custear o funcionamento do hospital e ainda falta”, conta o secretário municipal, Donizete Ruiz Pinha.

No ano passado, o hospital já passou por problemas financeiros e foi feito um empréstimo consignado, com base no valor de repasse de AIH, para pagar as dívidas. Para este ano, a alternativa foi rifar um terreno para conseguir mais recursos. “Será que estamos preparados para perder os pequenos hospitais sem que haja morte de pacientes?”, indaga.

Segundo a superintendente de Gestão em Saúde da Sesa, Márcia Huçulak, apesar de gastar mais com internações, o Paraná não tem o melhor sistema de saúde. “Nossa população está insatisfeita com a assistência que recebe, e com razão. Temos leitos em quantidade suficiente, mas falta qualidade. Portanto, é preciso mudar esse sistema, e mudar radicalmente qualificando o gasto e melhorando a assistência”, avalia.

A Sesa alega que o parâmetro de 7,5% segue uma diretriz do Conselho Nacional de Saúde e que houve acordo sobre a redução dos parâmetros numa comissão formada por representantes dos municípios.

Cidades vão perder hospitais, dizem gestores

Gestores municipais ouvidos pela reportagem e que pediram anonimato afirmam que o novo teto para internações e o rigor no cumprimento da regra vão inviabilizar a administração hospitalar em muitas cidades. “Qualquer redução [no repasse de verbas], mesmo que pequena, vai derrubar os hospitais pequenos, que já trabalham no vermelho”, diz um deles.

Os administradores acreditam que a situação caminha para um cenário de cidades pequenas sem hospital para partos e procedimentos mais simples e de cidades maiores com hospitais cada vez mais superlotados. “Vamos voltar à era das ambulâncias em que a única coisa que as cidades menores podiam fazer era encaminhar pacientes para os hospitais maiores”, afirma outro gestor.

Um terceiro gestor consultado faz uma previsão pessimista: a redução no número de AIHs (autorizações para internação hospitalar) acarretará no fechamento em massa de pequenos hospitais. “O comentário é um só: a quantidade de autorizações já era insuficiente para os atendimentos”. Para ele, o que fez com que pequenos hospitais diminuíssem a capacidade de resolver os problemas dos pacientes foi a gradativa retirada de AIHs para os centros maiores, levando o recurso e assim também os profissionais qualificados. “É necessário alimentar a rede hospitalar e não acabar com ela”, afirma.

O presidente da Federação dos Hospitais do Paraná, Renato Merolli, informa que a entidade está levantando informações para calcular o impacto que a redução do teto (de 8% para 7,5%) terá no sistema, mas declara que atualmente já está complicado manter os estabelecimentos.

| Katia Brembatti/Foto:Marcos Labanca/Gazeta do Povo

Matéria veiculada na Gazeta do Povo no Caderno Vida e Cidadania dia 10/05/2011

domingo, 22 de maio de 2011

Foz Futsal cede empate e tem missão quase impossível para se classificar


Após empate, Foz Futsal precisa de uma vitória na "decisão" contra o Campo Mourão para avançar na competição


O Foz Futsal esteve próximo de quebrar a invencibilidade do Paraná Clube. Jogando no ginásio Costa Cavalcanti, em partida válida pela penúltima rodada da 1ª fase da Série Ouro do Campeonato Paranaense, a Máquina Mortífera chegou a abrir 3 a 1 no placar. No entanto, a equipe iguaçuense não resistiu a pressão do líder do estadual e cedeu o empate por 3 a 3, complicando os planos de classificação para a sequência da competição.

Diante de poucos torcedores, o Foz Futsal fez uma de suas melhores partidas nas 12 rodadas disputadas até aqui. Equilibrado na defesa, o time conseguiu conter as investidas do melhor ataque do torneio, e ainda mostrou um futsal objetivo no ataque ameaçando constantemente a meta da equipe da capital. Mas, acabou sofrendo com a eficiência na estratégia do Paraná com o goleiro-linha nos minutos finais.

Em outras circunstâncias o empate em 3 a 3 contra o líder poderia ser considerado um bom resultado. Porém, a equipe iguaçuense terá missão praticamente impossível para avançar na Série Ouro. Na próxima quarta-feira, o Foz Futsal visita o Campo Mourão, adversário direto por uma das oito vagas para a próxima fase.

Para piorar a situação, técnico Sandro Colvero não terá à disposição Rômulo e Mosquito, ambos suspensos para o último confronto do 1º turno. Além deles, o capitão Ceko segue fora em função de uma grave lesão no joelho.

"Fizemos um belo jogo superando em grande parte do jogo a equipe a ser batida no estado. Tivemos alguns erros no fim que nos custaram a vitória, mas não temos tempo para nos lamentar. Precisamos trabalhar forte e transmitir confiança aos garotos já que teremos desfalques importantes para essa decisão de vaga", comentou Colvero.

Na última rodada, seis equipe lutam por quatro vagas. Além do Foz Futsal e Campo Mourão, Ciagym Maringá, Quedas do Iguaçu, São Miguel e Palotina brigam pela classificação na última rodada. Paraná Clube, Guarapuava, São Lucas e Marreco já estão matematicamente garantidos para a sequência da primeira fase.

O jogo
A primeira etapa foi bastante equilibrada. Bem postado na defesa, o Foz Futsal conseguia conter a criatividade e o grande volume de jogo ofensivo do Paraná Clube. Mesmo assim, o ala Bruninho, artilheiro do Paranaense de Futsal levava bastante perigo à meta da equipe iguaçuense.

Precisando quebrar a invencibilidade da equipe da capital para se aproximar da classificação, o Foz Futsal passou a controlar as ações. Em jogadas ensaiadas com Marquinhos e Mosquito, e também em saídas rápidas de contra-ataque com Rodriguinho, a Máquina Mortífera conseguiu ameaçar em diversas oportunidades.

Na volta para o segundo tempo, Colvero apostou em um posicionamento defensivo atrás do meio da quadra, chamando o Paraná Clube para o ataque. E a estratégia deu certo. Após roubada de bola de Rômulo, Ronaldo puxou rápido contra-ataque, chutou cruzado e colocou o Foz Futsal em vantagem no marcador.

Com 1 a 0, a equipe iguaçuense ganhou confiança e a força ofensiva começou a aparecer. Dois minutos depois do primeiro gol, o Foz Futsal conseguiu envolver o Paraná. Com uma troca de passes precisa entre Rodriguinho, Rômulo e Marquinhos, a bola sobrou limpa para Mosquito, quase dentro do gol, fazer o segundo gol dos donos da casa.

Precisando de apenas um ponto para garantir a liderança da Série Ouro, o Paraná partiu para o ataque. E o bom nível técnico dos atletas paranistas apareceu. O time do técnico Junior começou a valorizar a posse de bola esperando um erro de marcação do Foz, que aconteceu. Daniel apareceu livre nas costas de João Antônio e acabou descontando para os visitantes.

Faltando 10 minutos para o fim, o técnico Sandro Colvero fez a estreia do ala Fernando. E em seu primeiro jogo com a camisa do Foz Futsal, o ala deu seu cartão de visitas ao torcedor. Após confusão na área paranista, o ala salvou uma bola praticamente impossível, e encontrou João Antônio sozinho dentro da área, anotando o terceiro gol do Foz.

Em busca do empate, o técnico Junior colocou o capitão Gerson como goleiro-linha, alcançando o empate. Primeiro, o próprio Gérson fez um bonito gol em chute cruzado pela ala direita. Depois, com 1'30'' para o fim do jogo, uma troca de passes encontrou o pivô Vinícius livre de marcação. Foi o empate da equipe da capital.

Outros resultados:
Guarapuava Futsal 2x3 Marreco Futsal
São José Futsal 0x7 Ciagym Maringá
Cianorte Futsal 0x6 Campo Mourão Futsal
Foz Futsal 3x3 Paraná Clube
Quedas do Iguaçu 2x1 Palotina Futsal
Corbélia Futsal 1x4 São Miguel Futsal

Willbur Souza / Fotos: Marcos Labanca/H2foz

Paraná terá 11,8 mil bolsas no Prouni


Estado é o 3.º em número de benefícios oferecidos por meio do programa federal, atrás de SP e MG. Matrículas serão abertas amanhã

Foz do Iguaçu - A partir de amanhã, quando abrem as inscrições para o Pro­­grama Universidade para Todos (ProUni), o Paraná terá disponíveis 11.886 bolsas de estudos para cursos de graduação. No total, os interessados concorrerão a 6.218 bolsas integrais e outras 5.668 parciais (que cobrem 50% do valor da mensalidade no curso escolhido). O estado é o terceiro no ranking nacional no volume de vagas ofertadas, ficando atrás apenas de São Paulo, que soma 38.090 benefícios, e Minas Gerais, com 12.027 bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior.

Até a próxima terça-feira, em todo o país, os interessados poderão se inscrever para concorrer a cinco das 123.170 vagas ofertadas por 1.592 universidades e faculdades. Diferente do que acontecia até as últimas duas edições, as bolsas integrais passaram a ser maioria – 80.520, contra 42.650 parciais. A mudança é resultado das alternativas encontradas pelo governo para reduzir o grande número de vagas que acabavam não preenchidas, em especial as de bolsas parciais, as de cursos a distância e as diurnas, o que resultava em um índice de aproveitamento do programa que não ultrapassava 80%.

Requisitos têm de ser atendidos

Podem concorrer às bolsas do ProUni candidatos que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e alcançado no mínimo 400 pontos, na média das cinco notas da avaliação, sem zerar na Redação. Além disso, é preciso ter cursado o ensino médio em escola pública ou em estabelecimento particular como bolsista integral. As inscrições para o processo seletivo do 1º semestre de 2011 estarão abertas do dia 21 a 25 de janeiro e podem ser feitas pela internet, clique aqui.

Para ser beneficiado com bolsa integral, o aluno precisa ter renda familiar de no máximo 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a faixa é de até três salários mínimos. Professores da rede pública da educação básica que concorrem a bolsas de licenciatura, normal superior ou Pedagogia não precisam cumprir o critério de renda. Os resultados serão divulgados no dia 28 e as matrículas deverão ser feitas até 4 de fevereiro. A segunda chamada acontece no dia 11 de fevereiro.

As inscrições para as vagas remanescentes estarão abertas de 21 a 24 de fevereiro.

Essas melhorias foram responsáveis também pela diminuição de 25% no volume de ofertas. A estratégia, segundo o Ministério da Educação (MEC), otimiza o programa – que objetiva promover a inclusão de estudantes de baixa renda – oferecendo opções que realmente interessem. O desafio do MEC também é manter os alunos até o final do curso. Desde o primeiro processo seletivo, em 2005, foram concedidas mais de 748 mil bolsas. Destas, 440 mil estão ativas e cerca de 2 mil bolsistas se formaram.

Como admite a coordenação do programa, nem sempre a opção escolhida é a que de fato interessa ao candidato. Outros fatores como a necessidade de cursar a faculdade em outra cidade e até mesmo a extinção do curso por falta de alunos impossibilitam a conclusão. Esse não será, no entanto, o caso do estudante Lucas Meurer Kowalski, aluno do sétimo período do curso de Sistemas de Informação, em Foz do Iguaçu. Ele lembra que sem a bolsa integral não conseguiria fazer a faculdade na área que almejava desde o ensino médio.

“Fiz o [Exame Nacional do Ensino Médio] Enem, consegui nota suficiente para uma vaga no curso de Educação Física, mas não era o que eu queria. Insisti, prestei o vestibular e entrei para o curso de Sistemas de Informação. Fiquei um ano pagando as mensalidades que hoje chegam a R$ 500. No final do ano, fiz o Enem de novo e consegui uma das duas vagas [de bolsa integral] disponíveis para o meu curso”, comemora, ao destacar que, como a cidade não oferece cursos em universidades públicas na mesma área, se quisesse investir na carreira teria de arcar com os custos ou desistir, ao menos por enquanto, da graduação.


Fabiula Wurmeister, da sucursal / Foto: Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Matéria veiculada no caderno Educação da Gazeta do Povo dia 20/01/2011

ONG ajuda quem busca desvendar a própria história


Serviço é procurado principalmente por quem foi abandonado na infância e agora deseja encontrar os pais biológicos

Foz do Iguaçu - O comerciante José Frederico Welter, 55 anos, sabe pouca coisa sobre sua origem. Há mais de 40 anos ele tenta descobrir onde nasceu e quem são seus pais biológicos. “Dizem que nasci em Santa Rosa (RS) e que o nome da minha mãe biológica é Maria Geni Brum”, conta. Filho adotivo, a única certeza que tem é que morou no Rio Grande do Sul, de onde saiu em 1974 para viver em Foz do Iguaçu.

Hoje casado, pai de três filhos e com uma neta, Welter guarda uma pontinha de esperança de realizar seu sonho. “É uma coisa que faz falta. Às vezes dá impressão de que alguém vai chegar”, conta.

No Brasil, há milhares de pessoas na mesma situação de Welter: querem descobrir suas origens, não com intuito de abandonar quem os adotou, mas conhecer a própria história. Para ajudá-los, o comerciante gaúcho José Ricardo Andrade Fischer, 44 anos, criou uma associação sem fins lucrativos chamada Filhos Adotivos do Brasil.

Formado em Direito, Fischer também é filho adotivo. Durante 20 anos, fez buscas em cartórios e órgãos públicos até localizar a mãe, que hoje vive em Viamão (RS). Agora ele procura o irmão gêmeo, que soube existir depois de conhecê-la. Após a experiência bem-sucedida, em 2007, Fischer abriu a associação e elaborou um site. Pelos cálculos dele, ao menos nove em cada 10 filhos adotivos procuram os pais. E depoimentos postados no site mostram que, em geral, eles não guardam ressentimentos. “A maioria dos que consegue rever os pais biológicos passa a manter uma relação de amizade com eles”, conta Fischer.

Desde que foi criada, a associação ajudou a localizar 391 pessoas, entre pais, mães, irmãos e outros parentes. Atualmente, 1,5 mil pessoas estão cadastradas na página à procura da família biológica. As buscas são feitas em cartórios eleitorais, na Receita Federal ou qualquer órgão público que tenha dados sobre a família. Baseada na nova lei de adoção, que assegura o direito aos filhos de conhecer os pais biológicos, a ONG chega a acionar a Justiça quando algum órgão não presta as informações solicitadas. No site também são divulgados o serviço e os nomes de quem quer encontrar os pais, irmãos ou outro parente.

Além de localizar as pessoas, a associação oferece suporte para quem pretende reencontrar a família. São feitas reuniões e encontros entre filhos adotivos para prepará-los. Há também assistência psicológica e jurídica gratuitas para quem precisa. Hoje a associação tem escritório em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro e pretende montar outro em Foz do Iguaçu. A entidade se mantém por meio de doações e também da realização de cursos sobre adoção para pais interessados.


Serviço:

Quem quiser conhecer o serviço deve entrar no site http://www.filhosadotivosdobrasil.com.br.

Denise Paro, da sucursal , Foto: Marcos Labanca/Gazeta do Povo.

Matéria veiculada no caderno Vida e Cidadania da Gazeta do Povo em 09 /01/ 2011

Coritiba promove ação inédita atrás de torcida


Com direito à presença do Vô Coxa em uma sessão de autógrafos, o Coritiba tem, na tarde de sábado (8), seu primeiro contato direto com o público de Foz do Iguaçu, onde faz pré-temporada. Além do mascote, o atacante Marcos Aurélio, o meia Tcheco, o zagueiro Jéci e o goleiro Édson Bastos, natural da cidade da fronteira, farão parte da ação que busca interiorizar o clube coxa-branca.

De acordo com o presidente Jair Cirino, esse tipo de iniciativa é inédita na história do clube. “Times de outros estados têm maior representatividade no interior, isso é um processo histórico que não dá para ser revertido do dia para a noite. Mas essa é a primeira vez que se está fazendo algo que vai além da Região Metropolitana”, afirmou.

Para tentar ganhar simpatizantes em Foz, os jogadores ainda devem fazer visitas às Cataratas, à Usina de Itaipu e à Prefeitura, além de jogar, na próxima quarta-feira, às 20h30, um amistoso contra o ABC, time de amador da cidade.


Pedro Ken

Especulado como possível reforço do Coritiba, o meia Pedro Ken não voltará para o Alto da Glória tão cedo. Segundo o supervisor de futebol Felipe Ximenes, a chance de o meio de campo ser contratato é zero. O jogador do Cruzeiro não foi nem sequer procurado pela diretoria alviverde.

Já a situação do lateral-direito Jonas, que treina com o grupo em Foz do Iguaçu, está próxima de ser definida. Para que o jogador fale oficialmente como reforço falta apenas que a documentação seja enviada pelo Internacional. Maranhão, outro ala-direito que deve ser contratado, ainda não acertou porque uma forte gripe o impediu de realizar todos os exames médicos.


Fernando Rudnick, enviado especial / Foto: Marcos Labanca/Gazeta Povo

Matéria veiculada dia 7/1/2011 no Caderno Esporte da Gazeta do Povo

Kingston lança pen drive USB 3.0 mais veloz do mercado


A Kingston anunciou o lançamento do que ela afirma ser o pen drive USB 3.0 mais veloz do mercado. O pen drive é o Kingston DataTraveler Ultimate 3.0 Generation 2, ou, de forma mais curta, DTU30G2. Para se ter uma ideia, a velocidade prevista para leitura é de 100 MB/s, enquanto a velocidade máxima de escrita chega a até 70 MB/s. No caso de uso do dispositivo em uma USB 2.0, as velocidade serão de 30 MB/s.

O modelo virá com três opções de capacidade de armazenamento: 16, 32 e 64 GB. Para aqueles que têm um equipamento com interface USB 3.0, fica a dica. Os preços são de 77 dólares para o de 16 GB, 116 dólares para o de 32 GB e 213 dólares para o de 64 GB.

Os preços são um pouco salgados. No caso do pen drive de 64GB, que tem o melhor custo por GB, o preço fica em 3,34 dólares por GB. Na versão de 16 GB, cada GB chega a quase cinco dólares.

Sigma mostra sua nova câmera, a SD1



A fabricante de lentes e câmeras Sigma anunciou sua nova câmera profissional. Com início das vendas programado para 10 de junho, no Japão, o novo modelo é a SD1.

O foco para o público profissional é bem claro. A câmera fotografa em 46 megapixels interpolados. A quantidade real é de 15.4 megapixels e para atingir os 46 o usuário tem de interpolar as três camadas de cores em um programa de edição fotográfica.

O preço da câmera é de 9700 dólares. No Japão, o preço previsto é de 700 mil ienes, o que é, aproximadamente, 3,5 vezes o preço de uma Canon

5D MK II no mercado japonês.

Outras informações sobre a câmera incluem um auto

foco com 11 pontos em formato de cruz, ISO de 100 até 6400, velocidade de cinco fotos por segundo, um visor LCD de três polegadas, peso de 700 gramas (sem a lente) e uma duração de 100 mil exposições.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Guerra dos Fotógrafos


Em nossa sociedade, fotógrafos de guerra existem para documentar as batalhas, e não lutar nelas. No mundo imaginário do vídeo acima, os fotógrafos de guerra explodiriam seus miolos com um flash destacável. [The Camera Store via Reddit via PetaPixel]
Para poder ver o video , click no título da matéria .

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Isto não é uma pintura


O que você está vendo aqui não é uma pintura. Não é um trabalho de Photoshop nem uma obra de renderização. É uma fotografia clicada por Frans Lanting, da National Geographic, capturando árvores no Parque Namib-Naukflut, no momento mais perfeito possível.

Clique na imagem para vê-la inteira e sentir o efeito. O fundo laranja? Trata-se de uma duna refletindo o sol nascente da Namíbia. E enquanto as árvores parecem resultado de um sonho maluco, elas são bem reais e fazem parte de um dos maiores parques nacionais do país. É lindo, é sereno, é surreal. E é quase impossível acreditar que a única pintura aqui foi feita pela natureza. No link ao lado, possível baixar a imagem em alta, para usar de wallpaper e impressionar o pessoal do trabalho. [National Geographic via The High Definite]

domingo, 15 de maio de 2011

A maior HDTV do mundo tem apenas 720p


A maior HDTV do mundo tem 60 metros de largura e 24 metros de altura. Ela é feita com 158 paineis e pesa nada menos do que 74 mil quilos. Ela tem mais de 9 milhões de lâmpadas de LED. Mas é 720p.

Localizada no Charlotte Motor Speedway, evento que acontece na Carolina do Norte, essa monstruosa televisão bate a antiga rainha do quesito, o telão do estádio do Dallas Cowboys, por cerca de 12 metros. Ela consegue ter o equivalente a 5,5 quadras de tênis colocadas lado a lado. Por outro lado, a antiga campeã tinha resolução full HD com 1080p.

Os 57 funcionários da Panasonic trabalharam por mais de 11 mil horas por mais de quatro meses para criar o televisor, que estará funcionando oficialmente no dia 21 de maio, durante o Sprint All-Star Race da NASCAR. Claro, se você for um desses que tem paciência para assistir mais de dez segundos de NASCAR. Por sorte, a gigantesca TV funciona exatamente como um televisor comum, e a gente pode tentar mudar o canal. [Charlotte Motor Speedway via MSNBC, Foto: Jeff Siner / AP]